GORDOFOBIA É CRIME E AGRESSOR PODE PAGAR MULTAS CARISSIMAS

Uma mulher xingada de "hipopótamo" durante expediente em uma loja varejista será indenizada em R$ 12 mil. A ex-funcionária sofria constantes abusos por causa do peso e era alvo de chacota por parte dos superiores e dos colegas de trabalho. O Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso da 23ª Região, por meio da decisão da juíza Carolina Guerreiro Moraes Fernandes, entendeu que se trata de um caso de humilhação e determinou a indenização à vítima. 
Campanha contra o bullying. Foto: reprodução de internet

Na sentença da juíza, o estabelecimento comercial foi conivente com o bullying ao não impedir o comportamento dos outros funcionários em relação à mulher, que trabalhava como fiscal de prevenção e perdas por dois anos em um supermercado. Conforme a acusação, os superiores e os companheiros discriminavam a vítima pelo fato dela ser gorda. "Certo é que ao ter conhecimento da adoção de termos pejorativos em relação aos trabalhadores faz-se necessária a adoção de medidas por parte daquele de modo a, pelo menos, inibir a prática", disse Moraes em sua decisão. Conforme relatos das testemunhas no julgamento, as brincadeiras eram frequentes e chegaram ao extremo de alguns trabalhadores do supermercado terem escrito o nome da fiscal em um boneco de hipopótamo. A identidade dela não foi revelada, nem para qual supermercado ela tinha vínculo empregatício.

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